A semana de moda internacional pode até ter chegado ao fim mas antes de fazer nosso apanhado de tendências, gostaria de chamar atenção para um assuntou que foi muito pautado, tanto nas passarelas, como fora delas: Protestos voltados ao feminismo e aos problemas políticos do momento.
Quem acompanha o blog sabe que eu evito muito falar deste assunto, pois gera muitas opiniões diversas e este é um espaço voltado ao entretenimento feminino. Mas se nas passarelas e street style o tema está estampado nas roupas, isso significa que chegou a hora de focar na igualdade e mostrar de uma vez por todas que a moda pode ir muito além da futilidade que tanto falam - e que nós sabemos que muitas vezes não é só isso.
Bom, não preciso nem dizer que tudo começou com um protesto contra as opiniões e comentários machista e racistas (muito mal sucedido diga-se de passagem) do presidente Trump sobre as mulher e isso gerou uma irá muito grande que ganhou as ruas e agora as passarelas. O assunto foi muito pauto nos desfiles da NYFW mas isso não quer dizer que parou por ali, varias marcas encontram seu jeito de se expressar e dar seu recado.
E a pioneira dessa serie de manifestos começou com Maria Grazie Chiuri em sua primeira coleção para a Dior em outubro do ano passado. Além de looks ultra femininos que sempre nos encantam, uma peça foi destaque no desfile: as camisetas com a frase escrita “We Should All Be Feminist” (título do livro da escritora nigeriana, Chimamanda Ngozi Adichie) e outras que diziam apenas "Feminista". O recado foi dado, mas pensa que parou por aí?!
As fashionistas logo entenderam a mensagem de Maria e trataram de levar o movimento para o street style. Não preciso nem dizer que a camiseta é o hit da marca e durante esse fashion week apareceu compondo vários looks que vão do cool ao clássico como mostra a it girl Chiara Ferragni. Até mesmo Riri já garantiu seu t-shirt e se tem uma mulher que tem a voz e atitude nesse movimento girl power é a cantora.
Se você pensa que parou por aí, estão muito enganados. Outros estilistas seguiram o mesmo exemplo da diretora criativa de Dior e também mandaram suas mensagens de apoio ao movimento feminista e o direito de igualdade.
Marcas como Alice + Olivia, Zadig & Voltaire, Creature of Confort, e Christian Siriano foram simples e claro ao mandarem o seu recados através de t-shirts e moletons assim como a Public School que disse "Make America New York”, (numa referência ao fato da cidade ser sempre receptiva e viver em harmonia com todos o tipo de raça, gênero) e mostrando de uma vez por todas que chegou a hora de dar um basta nas desigualdades e racismo, por isso sim está fora de moda.
Mas sem duvida um dos grandes manifestos vei da passarela de Prabal Gurung nascido em Singapura, o estilista levou à passarela dezenas de modelos e t-shirts com mensagens da vez e palavras de ordem. além de reunir um time de fashinistas pelas ruas de Nova York usando suas camisetas e chamando atenção para o assunto. O mesmo fez Jonathan Simkhai que disse, "Feminist AF" (af = as f*ck).
E para terminar, Tommy Hilfiger foi simples mas também mandou seu recado usando bandanas amarradas no pulso em apoio ao“Tied Together”, uma campanha criada pelo site Business of Fashion com o intuito de movimentar a indústria da moda em solidariedade a imigrantes.
- Dizem aí, o que vocês acham de marcas consagradas usarem seus nomes e prestígios para chamar atenção para um assunto tão importante, gostam da ideia ou acham sacada de marketing?!
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Muito obrigada pelos comentarios dolls!